domingo, 20 de abril de 2014

Na Pascoa, prefiro lembrar Quintino!

Estamos em pleno domingo de Pascoa, não me recorde de ter comemorado esse “feriado” ou seu simbolismo, mas quero deixar uma mensagem, o que faltou para Jesus em seu combate contra os romanos foi a coragem de Quintino. Essa é apenas uma amostra do que foi Quintino. A coragem para reagir aos mais poderosos não pode partir do nada, e nem foi assim, a reação de Quintino teve um revolta generalizada expulso de sua própria propriedade, esse homem simples, tomei por convicção a vingança e tomou um lado da luta contra as grandes propriedades rurais no Pará. Um verdadeiro herói! Não era um líder de massas, mas era um líder de um povo que não mais tinha esperança. Viva Quintino!



“4 de janeiro de 1985. Uma tropa de 30 policiais militares sob o comando do capitão Cordovil cerca uma casa de um colono na localidade de Vila Nova, na região do Piriá. Quintino da Silva Lira, gatiheiro e líder do movimento de resistência dos posseiros da Gleba Cidapar, enorme latifúndio de mais de 60 mil hectares, palco de intensa e sangrenta luta pela terra, acaba morto com dois tiros de fuzil pelas costas. Ele tentou fugir do cerco, correndo para a mata, desarmado. Após o fuzilamento, seu corpo foi levado para Capitão Poço, onde os militares realizam uma ruidosa farra às custas de comerciantes da área. O corpo de Quintino teria sido profanado.

Na época, o governador do Estado era Jader Barbalho, e partiu dele a ordem à PM para que tropas da PM ocupassem a área de conflito no município de Viseu.

Para Violeta Refkalefsky (Estado, bandidos e heróis – Utopia e luta na Amazônia, Belém, Cejup, 2001), “Quintino encarna o que Eric Hobsbawm entende como o bandido social clássico, no estilo de Robin Hood – um bandido, um fora-da-lei que se volta para a causa dos pobres, fracos e oprimidos”.”



Fonte: http://pontodepauta.wordpress.com/2012/01/04/historia-viva-ha-27-anos-em-tocaia-da-pm-foi-assassinado-quintino-da-silva-lira/

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