quarta-feira, 24 de maio de 2017

Aparelho repressivo serve a Cabeça de Temer para acordo em Eleições Indiretas!

Aparelho repressivo serve a Cabeça de Temer para acordo em Eleições Indiretas!

Fonte: Mídia Ninja
Dia 24 de maio de 2017, será conhecido como o dia do pé na bunda do Temer, não vejo mais como possível a manutenção de senhor no comando do país, hoje forma mais de 150 mil nas ruas de Brasília, vi uma Capital Federal sede sitiada de dois lados, de um lado os movimentos sociais (des)organizado e do outro o aparelho repressivo do DF bem organizado, desde as primeiras horas da manhã, os ônibus foram criteriosamente revistados e depois liberados, esse foi a recepção da PM.

Contudo, cabe mais uma análise política dos bastidores do que não vimos do que necessariamente do vimos, a grande manifestação foi duramente reprimida, a fumaça de gás lacrimogênio ultrapassa em muito o prédio do Itamarati, onde funciona o Ministério das relações exteriores, bombas e helicópteros completavam o cenário de filme de guerra.

O que meu preocupou foi o encerramento do ato em pleno processo de luta por espaço na Esplanada, vi milhares de pessoas se retirando do campo de batalha, mas vi outras centenas caminhando para socorro, protesta e gritar alto Fora Temer, vi uma passeata sem comando política, e que diversos carros de som, seguia sua própria orientação política, desde o PCO, passando pelo CTB até chegar na Conlutas e na CUT, uma Babilônia em Chamas.

O que mais me preocupa não é a falta de união entre as diferentes forças políticas ali, mas sim o resultado, pois a forma com o diferentes comandos simplesmente deixaram seus postos para “recuar” frente a ofensiva da PM do DF foi simplesmente como nado sincronizado! Foi perfeito!

O que isso significa, ainda não sei, mas acredito que logo mais todos vamos saber, foi apenas um ensaio do que poderia ter sido se tivéssemos um comando um único e uma única palavras de ordem, mas não temos!

Tenho convicção que vão entregar a cabeça do Temer em uma bandeja de prata para os manifestantes e para os movimentos sociais, mas morre aqui todas as demais reivindicações, o que percebo é que já está rolando um grande acordo para que as eleições indiretas possam ser a solução negociada da crise política, e um governo tampão de coalizão deve ser a saída deles, mas isso implica na continuidade das reformas que estão na pauta do Congresso, a pergunta que temos que fazer é “E agora?”.







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